Lyon (França)
A cidade de Lyon foi fundada pelo cônsul Lucius Muniatus Plancus no ano de 41 antes de Cristo, e, pouco depois de sua fundação, a nova cidade tornou-se a capital da Gália céltica, desenvolvendo-se rapidamente.
Trajano fez construir aí um monumento magnífico - o "Forum trajani", denominado mais tarde "Forum vetus", nome transformado, com o tempo, em "Fortvieil", e , depois, em "Fourvière".
No meado do século II foi São Pothin da Grécia para Lyon, para implantar aí a nova fé, que fez rápidos progressos.
As perseguições contra aos cristãos começaram em Lyon sob Marco Aurélio, tendo sido martirizado São Pothin, primeiro bispo de Lyon e apóstolo das Gálias, na idade de 90 anos, juntamente com muitos outros cristãos, entre os quais Santo Irineu e Santa Blandina. Mas a fé dos neófitos tornou-se, depois dessas dolorosas provações, mais firme e mais forte.
No século IX, em uma capela dedicada a Nossa Senhora, tem sua origem o título - Nossa Senhora de Fourvière, por ter sido a capela construída, em parte, com materiais provenientes do Forum construído por Trajano, cujo nome, no decorrer dos séculos, tinha-se transformado em "Fourvière".
A atual Basílica de Fourvière, construída no lugar da primitiva capela, numa colina, a 340 metros de altitude, é um dos Santuários mais venerados da cristandade.
Por ocasião da peste de 1643, fizeram os habitantes de Lyon o voto de ir em peregrinação, anualmente, no dia 8 de setembro, ao Santuário de Fourvière, "para conseguir de Nossa Senhora uma proteção especial para a sua cidade".
As peregrinações a Nossa Senhora de Fourvière datam dessa época.
A nova Basílica data de 1872, foi idealizada pelo arquiteto Pedro Bossan.
Nossa Senhora de Fourvière é festejada principalmente a 8 de setembro e 8 de dezembro.
A 8 de dezembro, festa da Imaculada Conceição, a colina de Fourvière é ornamentada e iluminada, e a própria cidade fica toda em festa, manifestando assim a sua fé profunda, e a devoção a Nossa Senhora, Protetora da cidade.
(Versão adaptada do livro "Mille Pèlerinages de Notre-Dame", de I. Courturier de Chefdubois.)
Fonte: livro Maria e seus gloriosos títulos
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