I.
"As crianças, de acordo com a idade, sejam preparadas por uma educação sexual positiva e prudente".
II.
"Os jovens devem ser instruídos convenientemente e a tempo sobre a dignidade, a função e o exercício do amor conjugal, a fim de que, preparados no cultivo da castidade, possam passar, na idade própria do noivado honesto para as núpcias".
III.
"Conheçam os candidatos ao sacerdócio, devidamente, os deveres e a dignidade do matrimônio cristão, símbolo do Amor entre Cristo e a Igreja (Ef, 5,32s). Compenetrem-se, porém, da maior excelência da virgindade consagrada a Cristo, de modo que, após opção maduramente deliberada, se consagrem com magnanimidade ao Senhor, mediante íntegra doação do corpo e da alma".
IV.
É preferível que a educação sexual seja dada pelos pais. Mas se estes, por qualquer motivo, não possam cumprir com seu dever, seja dada, com autorização explícita dos pais, por outras pessoas (médicos, professores, sacerdotes, parentes próximos) nas quais as crianças sintam confiança.
V.
Manter as crianças na ignorância com respeito ao sexo, é um erro; nem se deve dizer-lhes mentiras (informar-lhes, por exemplo, que foram trazidas pela cegonha). Mas a linguagem seja respeitosa e delicada para evitar traumatismos, por vezes altamente perigosos.
VI.
A melhor maneira de evitar que as crianças e os adolescentes fiquem obcecados pelos "mistérios do sexo", é dizer-lhes tudo quanto quiserem saber a respeito, dentro dos limites de sua compreensão.
VII.
A educação sexual para as crianças e adolescentes deve ser dada, de preferência, individualmente, respondendo até onde perguntarem. Os temas mais gerais e candentes podem ser prudentemente abordados em grupo, contanto que se conserve a simplicidade e elevação de linguagem e de atitudes.
VIII.
Simplicidade e naturalidade devem ser as qualidades de uma equilibrada educação sexual. Para os pais que entendem o sexo como expressão de amor, tudo será fácil. Entretanto, mais que elucidação sobre sexo, deve a educação formar atitudes perante o sexo, com valor positivo. A necessidade de se formar a vontade e orientar a consciência constitui o fundamental da educação para a pureza.
IX.
Se as crianças demoram muito em fazer perguntas com respeito ao sexo, é lícito suspeitar que não há no lar o necessário clima de confiança; precisa-se corrigir essa anomalia, com a delicadeza devida.
X.
É necessário que as crianças vejam na sexualidade um convite, que Deus faz ao homem, a participar do seu Poder Criador, para propagar a vida. Que elas compreendam que a mulher grávida realiza, no plano da natureza física, o mais belo trabalho que existe no universo: gera a vida!
Conservai em nós, Maria, um coração puro, para que sejamos capazes de amar!
Pe. Vitório Lucchesi
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